Me peguei pensando: por que um Dia do Amor?
E não é todo dia o dia de amar? Amar sem dia, hora, nem
lugar?
Só amar, e pronto? Já basta!
Ou será que esse tal “amor total e incondicional”, de que
tanto falam, não passa de mais um clichê social, uma coisa comercial?
Afinal, o que é amor? Como é, de fato, e tal de AMOR?
De onde vem? Quando ele chega? Quanto tempo dura? Ele é,
mesmo, “pra sempre”? (Já disse que eu acho “pra sempre” tempo demais...)
Esse AMOR aí, de que falam, sempre paciente, que tudo crê,
tudo perdoa, é mesmo, AMOR?
Esse mesmo amor, é pra mim? Pra você? Pra todo mundo?
É esse amor que faz o coração bater fora do peito? Que coloca
as borboletas no estômago e faz rir de piada sem graça?
Será que é ele que faz ensinar, pacientemente, pela milésima
vez, a mesma coisa?
E será que ele também que faz secar as lágrimas, erguer a
cabeça e seguir em frente? Que faz guardar uma dor e encarar outra, as vezes
maior? Que aceita e respeita as diferenças?
Amor de mãe, de casal, amor a profissão, amor próprio...
Amor tá aí! Pra quem quer! Pra quem tá disposto!
Não falta amor... falta quem queira amar, quem se deixa
amar!
Love,
amour, liebe, amare, alskar...
Simplesmente, AMOR!
AME!
Feliz Dia do Amor!
Alessandra Zamai, em 25/04/2016
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