sábado, 17 de setembro de 2016

Sobre o grande valor das pequenas coisas...


 Tanta coisa grande que a gente almeja, luta e compra ou adquire: Casa, carro, roupa, viagens... Coisas caras...
 Também tanta coisa grande que a gente passa na vida... Universidade, carreira, perdas, tragédias... Coisas que marcam, ensinam e até mudam a gente...
 A gente conquista grandes coisas e percebe que elas vão perdendo espaço e atenção para as sutilezas que as pequenas coisas e situações trazem. 
 Sabe aqueles mínimos detalhes, sem preço... Mas de valor inestimável? Sabe aquele brilho, que em nada tem a ver com ouro ou diamante? Ou aquelas delícias, que não se compara, nem mesmo a chocolate belga?! Sabe do que eu to falando?!
 Eu to falando daquele sorriso espontâneo despretensioso.... To falando daquelas gargalhadas altas, que saem depois de uma piada sem a menor graça...
 Eu me refiro aquela mensagem de WhatsApp, que chega no meio do dia: "Advinha o que tem hoje, no almoço? Figadooo! Ecaa! Só você pra gostar disso! :p Kkkk" (sim, gosto de fígado!  ¯\_(ツ)_/¯ Mas aqui, o fígado é mero coadjuvante...)
 To falando sobre ouvir que esta linda, de cara lavada, cabelo molhado, enrolada na toalha... E que adora dormir e acordar ali do lado...
 E sobre conversar, por horas, sobre viagem, gastronomia, esportes radicais... Sobre tudo! E também, sobre nada... Principalmente, porque sabe que não é do tipo que troca a ácida liberdade - nem a doce solidão - por qualquer companhia...
 E o beijo de boa noite?! Essa noite, amanhã a noite... Toda noite!
 E o olhar, que fala mais que palavra dita, palavra escrita...
 Ou a mensagem de celular, na madrugada, cheia de erro de digitação - culpa do sono e, às vezes, do álcool - pra dizer que chegou, que ta bem... Boa noite... Dorme bem...sonha comigo... Saudades de você...
 E a sinceridade em assumir que não nota mudança nenhuma nesse cabelo, que você cortou dois dedos, mas "Não é pra cortar mais que isso, hein?!"
Cuidar e se deixar ser cuidada...
 E o tempo, que se fosse dinheiro, vixiii... Falência! Esse tempo danado, traiçoeiro... O NOSSO tempo... que insiste em voar, desaparecer no ar...
 Leveza, sutilezas que foram crescendo e agora ocupam um pedaço enorme da vida, sem nem ter forma...
 Pequenas coisas, enormes sensações... Não tem preço, mas tem valor...

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